O deputado estadual George Soares negou que o novo posicionamento do partido seja motivado por "revanchismo" à "faxina" promovida nos Transportes.
George reclama de tratamento do governo federal com o PR.
George Soares negou que a mudança de atitude do partido em relação ao governo da presidenta Dilma Rousseff seja motivada por “revanchismo” à “faxina” promovida pela petista no Ministério dos Transportes, pasta que era comandada pelo PR até as denúncias de corrupção que culminaram com o afastamento de 28 servidores – entre os quais o então ministro Alfredo Nascimento.
Para o potiguar, o governo teria dispensado um “tratamento diferenciado” ao PR, pesando a mão com a legenda, enquanto teria aliviado com o PT e o PMDB, que também foram alvo de denúncias em alguns dos ministérios que ocupam em Brasília.
“Essa nova posição [do PR] se deve à diferença de tratamento em relação ao PT e ao PMDB. Não quero fazer pré-julgamento, mas o ministro do Turismo [Pedro Novais] é do PMDB e, segundo denúncia publicada pelas revistas no último final de semana, é alvo de várias denúncias. O que a presidenta fez? Disse que vai mantê-lo no cargo. Então, há diferença no tratamento dispensado ao PR”, arguiu.
George Soares insistiu que o PR merecia “o mesmo tratamento na forma de defesa” e condenou as “demissões em massa” ocorridas no Ministério dos Transportes. A pasta é ocupada, atualmente, pelo ministro Paulo Sérgio Passos, filiado ao partido, mas tido como nome da cota pessoal da presidenta Dilma Rousseff.
O parlamentar não soube informar quantos cargos federais o partido ainda ocupa no Rio Grande do Norte, mas afirmou que, com a determinação da direção nacional de desocupar todos os espaços, a legenda deve entregar os postos até a próxima sexta-feira (19).
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