Pois é. Tanta crueza de estilo deu lugar ontem (10) a um tom mais ameno do presidente nacional do DEM. Via Twitter, José Agripino declarou:
@joseagripino - Para esclarecer: as alianças que o DEM proibirá com o PSD serão as que tragam o PSD com candidatura à cabeça de chapa.
Ué?! Aliança com o Democratas só vale se o PSD votar nele? Não vale voto do DEM nos candidatos do PSD?
Agripino recua e admite aliança com o PSD
Eu confesso que não segurei o riso quando soube do recuo de José Agripino Maia na proibição de alianças do Democratas com o PSD (Partido Social Democrático) para o pleito do próximo ano em todo o país.
Em entrevista à edição dominical da Tribuna do Norte, o líder do DEM foi taxativo: "No Rio Grande do Norte, como em todos os Estados, em atitude de legítima defesa e coerência e até brios, o Democratas estará proibido de fazer aliança com aquele que o atacou frontalmente e o tentou destruir".
E mais: "(PSD) é um partido a serviço de líderes que por oportunismo buscam uma janela para mudarem de posto e se aproximarem do Governo".
Pois é. Tanta crueza de estilo deu lugar ontem (10) a um tom mais ameno do presidente nacional do DEM. Via Twitter, José Agripino declarou:
@joseagripino - Para esclarecer: as alianças que o DEM proibirá com o PSD serão as que tragam o PSD com candidatura à cabeça de chapa.
Ué?! Aliança com o Democratas só vale se o PSD votar nele? Não vale voto do DEM nos candidatos do PSD?
Pelo visto, não. Para José Agripino Maia só vale receber o voto do novo partido. Votar no PSD, nem pensar!
Cadê a reciprocidade tão em voga na política? Se eu voto em você me credencio a receber seu voto, não é mesmo? Mais ou menos.
As declarações de José Agripino Maia sobre o PSD no Rio Grande do Norte reduziram a liderança de Robinson Faria a pó. "Acho que o vice-governador Robinson Faria entendeu que essa era uma oportunidade (a criação do PSD) para ele perseguir um projeto de poder pessoal que ele tentou levar à frente, mas que não deu certo. Pelo menos não deu (certo) como ele imaginava que pudesse vir a dar", afirmou Agripino.
Se alguém tinha dúvida sobre a participação direta de integrantes do Governo no enfraquecimento político de Robinson, agora não tem mais. "O Governo tem obrigação e legítima defesa de garantir sua governabilidade. O Governo tinha obrigação de trabalhar para não ser refém de ninguém", disse o presidente do DEM.
E completou: "Não era correto que o Governo entendesse que tinha como parceiro, ao seu lado, um partido com tamanha força que pudesse tutelar suas ações. Qualquer governo tem o dever de buscar o equilíbrio das forças que o cercam. E foi essa a iniciativa tomada pela governadora, no sentido de manter equilíbrio entre os aliados".
Para José Agripino, o PSD está fora da aliança em 2014. Consequentemente, Robinson está fora da chapa majoritária da eventual candidatura de Rosalba Ciarlini à reeleição.
O atual vice-governador terá de cantar em outra freguesia.
Isto é, se José Agripino Maia não recuar de novo.
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