As ações que têm por fundamento adotar providências para inibir a
ameaça de total desabastecimento hídrico da Lagoa do Piató, um dos
principais reservatórios naturais d'água do Estado, localizada em Assú,
já estão sendo desenvolvidas.
A informação foi prestada ontem pelo presidente da Associação Comunitária de Porto Piató, uma das cinco povoações que compreendem o chamado "anel da Lagoa do Piató", pescador Dioclécio Cosme de Souza, "Dequinha". Partiu dele o alerta para o perigo de a lagoa enfrentar uma completa estiagem, problema que já teve registro, no começo da década de 2000.
Provocada pelo representante comunitário, a gestão municipal envolveu-se na questão. O tema foi debatido com profundidade num encontro ocorrido quarta-feira da última semana, dia 11, na própria comunidade de Porto Piató.
Presente à reunião, o presidente da Câmara Municipal, vereador Odelmo de Moura Rodrigues (PSD), observou que é um investimento de pequena proporção – algo estimado em torno de R$ 50 mil – para que seja possível desassorear o canal por meio do qual se verifica a transposição de parte das águas do rio Piranhas/Açu para o leito do reservatório.
A informação foi prestada ontem pelo presidente da Associação Comunitária de Porto Piató, uma das cinco povoações que compreendem o chamado "anel da Lagoa do Piató", pescador Dioclécio Cosme de Souza, "Dequinha". Partiu dele o alerta para o perigo de a lagoa enfrentar uma completa estiagem, problema que já teve registro, no começo da década de 2000.
Provocada pelo representante comunitário, a gestão municipal envolveu-se na questão. O tema foi debatido com profundidade num encontro ocorrido quarta-feira da última semana, dia 11, na própria comunidade de Porto Piató.
Presente à reunião, o presidente da Câmara Municipal, vereador Odelmo de Moura Rodrigues (PSD), observou que é um investimento de pequena proporção – algo estimado em torno de R$ 50 mil – para que seja possível desassorear o canal por meio do qual se verifica a transposição de parte das águas do rio Piranhas/Açu para o leito do reservatório.
"É um problema fácil de resolver e que só depende de decisão política por parte do poder público", sustentou Odelmo Rodrigues. "O prefeito possui acesso à governadora e poderia conseguir uma máquina pesada para providenciar a limpeza do canal através do qual flui a água do rio para dentro da lagoa", ilustrou o presidente do Poder Legislativo.
"Dequinha" adiantou que o prefeito Ivan Lopes Júnior (PP) se comprometeu a viabilizar a ajuda necessária no âmbito estadual. Porém, exigiu que seja apresentado um estudo técnico preliminar para identificar quantas horas serão necessárias para o funcionamento da citada máquina.
Técnicos fazem vistoria na extensão do canal
Na última terça-feira, o dirigente comunitário percorreria toda a
extensão do canal em companhia do diretor de Projetos e Programas da
Prefeitura do Assú, Luís Carlos Dantas, "Lula", e de um técnico que
cuidaria do levantamento para o projeto que será apresentado pelo gestor
municipal à Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos
Hídricos (Semarh).
"Dequinha" crê que a estimativa de tempo para a execução do empreendimento e o custo estarão prontos por todo o decorrer da semana. "O importante é que se faça algo para evitar que a lagoa seque", enalteceu.
O presidente da Associação Comunitária de Porto Piató explicou que, com a medida, não se pretende aumentar o volume de água dentro da Lagoa do Piató. "O serviço no canal é apenas para manter um nível mínimo de água dentro da lagoa", contou.
"Dequinha" revelou que a realização da obra intranquilizou algumas outras povoações ao redor do manancial hídrico. Segundo ele, a reação partiu principalmente de alguns irrigantes e cultivadores espalhados às margens do reservatório.
"A gente não quer trazer problema para ninguém, esta solução [a limpeza do canal] é apenas para não deixar a lagoa secar. Se ela [a lagoa] secar aí é que teremos problemas", concluiu.
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