Dilma Rousseff criou a função por meio de decreto presidencial
O ex-jogador de futebol Pelé foi escolhido pela presidente da República, Dilma Rousseff, para ser embaixador honorífico do Brasil na Copa do Mundo de 2014. A função foi criada nesta terça-feira (26) por meio de decreto presidencial. A presidente quer que “a face de Pelé seja a face do Brasil na Copa”.
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Segundo o ministro do Esporte, Orlando Silva, que participou da reunião com Dilma e Pelé no Palácio do Planalto, a presidente quis prestar uma homenagem ao esportista. Ele será uma espécie de conselheiro do governo para o mundial.
- Nós acreditamos que o Pelé, pela experiência que tem, pode colaborar dando orientações para o governo, com interlocução no Brasil e fora. [...] Queremos apenas colher a experiência dele, que viveu várias copas, ele vai nos aconselhar e nos representar em eventos, mesmo junto à Fifa, ele pode ser um interlocutor de alto nível.
O ex-jogador conversou com a imprensa após e encontro. Ele disse ter ficado “orgulhoso” com o convite e pediu aos brasileiros que acreditem na Copa. Pelé ponderou sobre o atraso das obras, mas disse que a presidente Dilma vai “fazer todo esforço” para a realização do mundial.
- Eu gostaria de pedir a todo o povo brasileiro que acreditasse, que estava meio confuso, meio em dúvida. Alguns problemas que tivemos aqui, a gente sabe ainda das construções, mas podemos acreditar. A presidenta disse que vai fazer todo esforço para que a gente entregue bem essa Copa do Mundo.
Em tom de brincadeira, Orlando Silva tratou de explicar que Pelé não responderá por execução de obras ou pela relação entre Fifa e CBF, responsabilidade de seu ministério.
- Evidentemente que não cabe ao Pelé responsabilidades executivas, esse é um problema nosso.
A presidente Dilma deverá participar da cerimônia de sorteio das chaves da eliminatória para os jogos, marcada para o próximo sábado (30), na Marina da Glória, Rio de Janeiro.
O sorteio vai definir o destino de 166 seleções de cinco regiões (África, Ásia, Europa, Américas Central e do Norte, além de Caribe e Oceania). A América do Sul fica fora dos sorteios porque tem um sistema mais simples de disputa, no qual todas as seleções jogam entre si, em partidas de ida e volta.
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