quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Depois de operação da PF, PMDB está disposto a apoiar CPI

O discurso de quem trabalhou contra a CPI da Corrupção - que investigaria as irregularidades apontadas em seis ministérios de Dilma - mudou à luz da inclusão do PMDB nas irregularidades, único até aqui cujos membros saíram algemados pela Polícia Federal.

Em reunião ontem na Câmara, informa o Painel, da Folha de São Paulo, Henrique Eduardo Alves disparou: "Se vai haver investigação todos os dias, o PMDB não tem o menor problema em apoiar a CPI da Corrupção".

Pedro Novais e Frederico Silva da Costa foram indicações pensadas por Henrique Eduardo Alves e, principalmente, Eduardo Cunha, do PMDB fluminense.

Líder do PMDB na Câmara, o deputado Henrique Eduardo Alves, classificou de "virulenta" a prisão das 35 pessoas acusadas de desviarem até R$ 4 milhões do Ministério do Turismo.

"Niguém tem conhecimento de dolo, de irregularidades. Todos estão surpreendidos pela virulência da operação", declarou à edição do jornal O Globo desta quarta-feira (10).

O peemedebista ainda entrou em defesa do ministro Pedro Novais, que, segundo ele "é mais uma vítima deste processo". O esquema não chegou ao partido, mas a Polícia Federal invetiga se o PMDB sabia das irregularidades.

Em sua coluna de hoje, o jornalista Cláudio Humberto informa que o secretário-executivo do Ministério do Turismo, Frederico Silva da Costa, despachava ao menos três vezes por semana com Francisco Bruzzi, a quem o PMDB atribuiu a tarefa de verificar as ações dos ministérios controlados pelo partido.








Marta se esconde no banheiro do Senado


Responsável pela nomeação do ex-presidente da Embratur, Mário Moyses, também preso na Operação Voucher, como ficou batizada a prisão dos envolvidos, a senadora Marta Suplicy chegou a se esconder no banheiro do cafezinho do plenário para fugir dos jornalista e evitar repercutir o assunto.

No Jornal do Commercio de hoje, um relato de como a senadora petista se comportou ao longo da tarde de ontem, dá conta da empreitada de Marta em tentar negar o que está acontecendo.

Enquanto os senadores se alternavam para protestar contra o novo esquema que atingiu o governo Dilma, Marta se encastelou na cadeira de presidente durante quatro horas, de olhos grudados no computador.

Quando então o senador Mário Couto (PSDB-PA) falou de ladrões no Ministério do Turismo, Marta virou o rospo para outro lado e ficou fazendo cara de impaciência. "Maldtios aqueles que roubam", bradava Couto.

Quando desceu da mesa, Marta se refugiou no banheiro do cafezinho. Os jornalistas foram em sua busca. Demorou 20 minutos e lá de dentro despachou com assessores.
Saiu às pressas com o telefone ao ouvido e passos largos, ignorando as perguntas dos repórteres sobre a prisão de seu homem de confiança.

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