Partido do ex-ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, está ressentido com a forma como Dilma conduziu a crise produzida pelas série de denúncias de corrupção na pasta
BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff enfrenta mais uma crise além da econômica mundial e da queda de ministros e assessores, por conta de denúncias de corrupção. O PR, partido aliado, comunicou nesta terça-feira, 9, ao líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), que não participará mais dos almoços da base aliada para discutir a pauta de votação de projetos de interesse do governo.
O PR está ressentido com o governo pela forma como a presidente Dilma conduziu a onda de denúncias contra o Ministério dos Transportes e órgãos vinculados (Dnit e Valec), administrado pelo partido.
A "faxina" determinada pela presidente culminou com a demissão de mais de 20 pessoas na pasta. Ainda na segunda-feira, 8, depois de denúncias no Ministério da Agricultura, o senador Blairo Maggi (PR-MT) manifestou descontentamento com o tratamento dado pela presidente ao ministro da Agricultura Wagner Rossi, do PMDB. "O que nós queremos é que se dê o mesmo tratamento que teve no caso do PR, de limpar, tirar fora e depois discutir. Se não, ficam dois pesos e duas medidas", disse Maggi.
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