O senador José Agripino (DEM) indicou no final do semana que não adiantou a atuação dos bombeiros governistas para amenizar a crise entre ele e o vice-governador Robinson Faria (PMN). O parlamentar, presidente nacional do DEM, mostrou que os dois estão em processo de distanciamento político.
Em entrevista ao blog "Panorama Político", da jornalista Anna Ruth Dantas, que é hospedado no site do jornal Tribuna do Norte, ele disse que o "PSD nem existe" ao ser perguntado se DEM e o novo partido podem seguir aliados no Rio Grande do Norte.
Questionado sobre sua relação política com Robinson Faria e os efeitos dessa crise provocada pela criação desse novo partido para as eleições de 2012, Agripino respondeu: "José Agripino e o vice-governador Robinson já estiveram juntos e já estiveram afastados em muitas campanhas eleitorais. Pode ser uma coisa ou outra", disparou.
Instigado a comentar as declarações do deputado federal Fábio Faria (PMN), filho de Robinson, de que a base governista deveria ter um único candidato a prefeito de Natal, Agripino evitou fortalecer o entendimento do ainda peemenista. "Não me cabe avaliar pensamento de A, B e C, ou integrante de outro partido. O meu partido pode ter candidato próprio, apoiar candidato do PSDB, pode ser que venham a se entender os partidos que fazem apoio a Rosalba. É prematuro falar agora. Não há definição", disse.
No final da entrevista ele disse ainda que não confia na fundação do PSD no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Esse partido o PSD conseguiu a certificação de muito menos assinatura do que o necessário, que são 490 mil. É preciso que o TSE receba certificação dos Estados e das assinaturas. Há uma quantidade de assinaturas ainda a ser atestada. E o PSD quer que as assinaturas sejam conferidas pelo TSE contrariando uma resolução do TSE. Esse impasse será resolvido no TSE", concluiu.
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