De acordo com o pastor, Wilma teria a intenção de repetir a estratégia de 2002, quando disputou e venceu a sucessão estadual com um vice evangélico, à época o deputado estadual Antônio Jácome (PMN).
"A proposta é que o vice dela seja evangélico, mas que não seja do PSB, como foi em 2002. A ideia agora é ampliar a aliança", comentou José Silvestre, que além de pastor é também servidor da Urbana.
Para o pastor, que exerce seu sacerdócio na Igreja de Deus, os humanistas estão credenciados a indicar o vice na possível chapa encabeçada pela ex-governadora e ex-prefeita em função da "capacidade de mobilização" da legenda.
"O PHS tem, atualmente, um deputado estadual [Fábio Dantas] e um vereador [Maurício Gurgel]. Vamos lançar 40 candidatos a vereador. Então, nossa capacidade de mobilização é muito grande. Com isso, o partido se credencia para indicar o vice de Wilma", ponderou.
Confrontado com o fato de que o vereador Maurício Gurgel, único representante da sigla na Câmara Municipal, faz parte da bancada de apoio à atual prefeita, o pastor disse que "ele só apóia [a prefeita] porque não tinha alternativa". "Agora vamos sair com Wilma e, por isso, muda tudo", ressaltou.
Wilma de Faria, até agora, não assumiu a candidatura à sucessão da prefeita Micarla de Sousa (PV), mas tem cumprido uma agenda intensa de visitas aos bairros da capital, numa demonstração que deve disputar o pleito. Além do PHS, outra provável legenda que poderia fechar apoio ao nome dela seria o PPS, do ex-deputado estadual Wober Júnior.
NoMinuto
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