Contrariando as expectativas, o ex-deputado estadual Francisco José não migrou para o PSD. Ele decidiu continuar no PMN, onde desde 2005 é o presidente do diretório municipal do partido.
De acordo com o presidente da Câmara Municipal Francisco José Júnior, que fundou o PSD em Mossoró, o pai dele ficou no partido em comum acordo com o vice-governador Robinson Faria (PSD). "Foi uma solução amigável. Tudo em sintonia com Robinson", afirma Francisco José Júnior.
A decisão de manter o controle do PMN municipal visa o fortalecimento do PSD mossoroense nas eleições de 2012. "O nosso grupo reuniu 48 pré-candidatos, um número superior ao que permite a lei. Vimos que se tivermos dois partidos coligados, poderemos ter até 53 candidatos. Temos que nos coligar com partidos sem mandatos para permitir que novos nomes surjam na política de Mossoró", explicou.
Assim o PMN terá 14 pré-candidatos e o PSD 39, um número que somado ainda ultrapassa os limites impostos pela lei. "Sempre alguns nomes desistem no meio do caminho", especulou.
Nas contas de Francisco José Júnior, o conglomerado PSD/PMN possue juntos 11 pré-candidatos com chances de obter entre 1.200 e 2 mil votos. "Como eu e Jório juntos devemos somar mais de seis mil votos, a tendência é de que nosso grupo some 24 mil votos, o que dá para eleger até vereadores", frisou.
Sobre a criação do PSD, o presidente da Câmara comemorou os resultados das filiações ao partido. "Estou há 12 anos na política e nunca vi um negócio desses. Fiz muitos convites, é verdade, mas a maioria das pessoas vieram me procurar para se filiar ao PSD. O partido caiu no gosto popular", concluiu.
Bruno Barreto
Editor de Política
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