sábado, novembro 12, 2011
Paullo Tavares
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| Foto: João Laet / Agência O Dia |
É numa casa simples, de dois quartos, no
subúrbio, que mora um dos PMs do grupo que recusou a propina de R$ 1
milhão oferecida em troca da liberdade do traficante Antônio Francisco
Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha. Dinheiro que o cabo André Souza, de 39
anos, do Batalhão de Choque, só conseguiria juntar se trabalhasse 44
anos seguidos, sem gastar um centavo do salário — estimado em cerca de
R$ 1.900 mensais. E que daria para comprar a casa própria que ele tanto
sonha.
Mas a proposta ‘indecente’ não corrompeu o juramento que o policial fez ao vestir pela primeira vez a farda, há 9 anos. “Me deu muita raiva. Estavam nos comparando aos policiais que foram presos horas antes, dando cobertura na fuga de traficantes. Mas ofereceram dinheiro aos caras errados, não é isso que vai pagar a nossa dignidade”, desabafou o cabo, que não tem carro e vai trabalhar de carona ou trem.
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