Entre 2002 e 2009, a economia brasileira cresceu 27,5% em termos reais e, em média, 3,5% ao ano. O resultado não foi acompanhado por sete estados, entre eles o Rio Grande do Norte, cujo crescimento foi de 24,6%. Na série, o estado potiguar apresentou o pior crescimento em termos de evolução do volume acumulado do PIB do Nordeste, que teve 32,8% de média. A participação do RN no PIB nacional também pouco evoluiu no período, mantendo-se praticamente estável: passou de 0,8% a 0,9%.
Ainda assim, o RN cresceu 1,5% entre 2008 e 2009 – superior a taxa do Brasil (-0,3% ). O PIB estimado em 2009 foi de R$ 27.905 milhões, superior ao de 2008, que foi de R$ 25.481 milhões. O RN obteve um ganho de 0,02 pp de participação entre o biênio 2009-2008, mantendo a posição de 19ª no ranking brasileiro.
Os dados foram divulgados hoje (23) pelo Instituo Nacional de Geografia e Estatística (IBGE) no estudo Contas Regionais de 2005 a 2009. Os resultados do estudo mostraram que a região Nordeste aumentou sua participação na economia nacional. Entre 2008 e 2009, sua participação no PIB do País passou de 13,1% para 13,5%. O Centro-Oeste também evoluiu de 9,2% para 9,6%. Apesar disso, ainda é grande a concentração da economia brasileira.
Oito estados detêm quase 80% da economia nacional. Deste montante, São Paulo detém um terço: 33,5%. Além disso, ao contrário do cenário geral de maior distribuição, o estado paulista teve sua participação aumentada de 33,1% em 2008 para 33,55% em 2009. A ele, seguiram-se os estados do Rio de Janeiro (10,9%), Minas Gerais (8,9%), o Rio Grande do Sul (6,7%), Paraná (5,9%), a Bahia (4,2%), o Distrito Federal (4,1%) e Santa Catarina (4%).
Em 2009, Rondônia foi o estado com melhor desempenho, com evolução de 7,3%, mas sua participação no PIB nacional continua relativamente baixa: 0,6%. Em 2009, o menor PIB per capita brasileiro foi o do Piauí (R$ 6.051,10), bem abaixo da média nacional (R$ 16.917,66), ao passo que o maior foi o do Distrito Federal (R$ 50.438,46). O PIB per capita potiguar é de R$ 8.893,90.
Com informações do IBGE.
Foto: Divulgação
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