Sua presença, na cidade, revelou prestígio da líder da bancada do PSB na Câmara Federal, deputada mossoroense Sandra Rosado. Recém-eleito para presidente do partido, Campos aceitou instantaneamente o compromisso em Mossoró.
Por outro lado, é um sinalizador de que a Executiva Nacional do PSB coloca Mossoró como uma de suas prioridades nas eleições do próximo ano, por alguns fatores bem simples de compreensão.
A pré-candidata do partido à Prefeitura de Mossoró, deputada estadual Larissa Rosado, tem aparecido sempre com boa dianteira nas pesquisas eleitorais; o município tem posição geopolítica estratégica no Estado e no Nordeste. O PSB deve candidatura própria em pelo menos 1.500 municípios no Brasil.
Além disso, Eduardo Campos tem planos pessoais ousados para o futuro, que podem levá-lo a uma candidatura a presidência da República.
Há meses, que Campos já destina especial atenção à postulação de Larissa. Tem-lhe assegurado reforço em trabalhos de assessoramento técnico e é provável que esse apoio seja alargado, à medida que avance à disputa.
Setores da imprensa divulgaram com alarde que Eduardo Campos apostava numa composição PSB-PT para Mossoró.
De fato ele fez essa apologia em seu discurso, para uma plateia numerosa, de militantes e curiosos não apenas de Mossoró, mas de outras regiões.
Entretanto, a sua vontade não pode e nem deve ser tratada como uma certeza ou leve possibilidade. Ele “manda” no PSB, não no PT.
O PT de Mossoró deverá mesmo manter postulação do professor Josivan Barbosa a prefeito, não repetindo o enlace da eleição passada, quando indicou o vice de Larissa, Tércio Pereira.
Outro ponto a ser analisado, é quanto à suposta presença da presidente Dilma Roussef (PT) em Mossoró durante a campanha, para subir em palanque de Larissa. Acho difícil, se houver confirmação da candidatura de Josivan.
Carlos Santos
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