terça-feira, 27 de dezembro de 2011

É culpa de Wilma e Iberê, avalia Rosalba sobre ranking

Governadora comentou que péssimo desempenho do RN em mapa elaborado pela Economist confirma seu discurso de que o Estado está sucateado.

A governadora Rosalba Ciarlini atribuiu às gestões de Wilma de Faria e de Iberê Ferreira de Souza, do PSB, o fraco desempenho do Rio Grande do Norte em ranking elaborado pela revista inglesa The Economist, que reduziu o Rio Grande do Norte ao quinto pior estado da federação para se receber investimentos externos.

"O RN está pior porque deixaram de cuidar nos anos que se passaram. Deixaram de fazer nos últimos oito anos. Não é em onze meses que se recupera infraestrutura. Esse estudo é reflexo do que temos dito ao longo desse tempo, que o Estado está sucateado", afirmou.

Indagada, então, sobre o que será feito daqui para frente, ela comentou dois projetos: o primeiro se refere ao investimento de R$ 750 milhões em saneamento básico; outro é a implantação de um cinturão digital, que compreende levar fibra óptica a todo o Estado.

"Nossos vizinhos já têm projetos implantados. Nós também podemos implantar", disse. Rosalba Ciarlini acrescentou ainda que outro passo decisivo será a reestruturação do ensino médio. Segundo ela, uma parceria com a Fundação Roberto Marinho definirá um novo formato para essa modalidade de ensino.

O ranking
Elaborado pelo grupo inglês "Economist", o Ranking de Gestão dos Estados Brasileiros traz uma radiografia na qual se mostram quais unidades federativas estão preparadas para lidar com os recursos estrangeiros que serão investidos no Brasil a partir de 2012.

Nele, o Rio Grande do Norte é apontado como o quinto pior do País. A média do RN foi de 26,9 - numa escala que vai até 100. O índice projetou o Estado como o quinto pior do Brasil e o terceiro na região Nordeste. No estudo, 25 indicadores são mapeados em 6 categorias, tendo em todas o Rio Grande do Norte ficado abaixo da média nacional.

Mesmo com números tão desfavoráveis, a governadora Rosalba Ciarlini reiterou que até 2014, o RN receberá R$ 35 bilhões em investimentos; um terço do montante apenas com energia eólica.
 

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