Ministro garante projeto do deputado, mas fala sem entusiasmo; Alves disse acretidar nas potencialidades do projeto de Morais.
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| Hermano e Garibaldi |
Distante dos índices de chances reais de vitória, o deputado Hermano Morais (PMDB) tem reafirmada a inteção do partido em manter sua candidatura à Prefeitura do Natal. Mas os líderes da legenda falam com pouca convicção.
Em entrevista ao Jornal 96, nesta segunda-feira (9), o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, admitiu que, para se chegar perto dos primeiros índices nas pesquisas, os caminhos que Hermano precisa percorrer são longos.
O titular da Previdência Social disse, todavia, acreditar nas potencialidades da candidatura do deputado Hermano Morais. “Embora ele não tenha passado antes pelo Executivo, ele tem experiência. A população considera hoje muito mais a maturidade do candidato”, disse Garibaldi.
Apoios
O PMDB está resoluto. Quer o apoio do Democratas para a candidatura do deputado estadual Hermano Morais, mas não está disposto a pendurar o parlamentar novamente no pincel – e remover o projeto político – para a escolha de outro nome, que acomode interesses do antigo PFL.
Garibaldi recordou, inclusive, uma provocação que fez a Rosalba Ciarlini durante o I Encontro Estadual do PMDB, em novembro do ano passado. Na ocasião, Garibaldi disse que era hora de Rosalba apoiar a candidatura de Hermano Morais.
A governadora não se manifestou. Sua declaração mais substancial sobre apoios políticos se resumiu a afirmar que estará do lado de quem lhe deu sustentação na eleição de 2010, o que não é inteiramente o caso do PMDB, na época dividido entre o projeo rosalbista e o de Wilma/Iberê.
“Mas eu acho possível o entendimento com o DEM. Tivemos alianças em 2006 e 2010. Não é mais novidade essa parceria entre os dois partidos”, comentou o ministro da Previdência, para quem a aliança entre as legendas só é novidade no plano nacional.
O ministro reiterou estar fora do páreo pela disputa para a presidência do Senado e se disse convicto de que o PT honrará o acordo que deverá conduzir Henrique Alves ao principal assento da Câmara dos Deputados.
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