Base do PSDB e pré-candidatos acusam cúpula de ‘golpe’ e governador diz que consulta está mantida para março, mesmo sem decisão de Serra
A articulação de setores do PSDB para engavetar a prévia e fazer com que o ex-governador José Serra reveja sua intenção de não disputar a Prefeitura causou um racha entre os tucanos e fez com que o governador Geraldo Alckmin afirmasse publicamente que o processo de escolha está mantido.
"A prévia está mantida, será no dia 4 de março. Não tem nenhum fato novo. Se o Serra resolver ser candidato, ele vai comunicar ao partido, vai comunicar aos pré-candidatos e nós vamos conversar. Mas não tem nenhum fato novo", disse Alckmin.
Em e-mail enviado a militantes, intitulado Convocação Contra o Golpe, tucanos favoráveis à prévia conclamaram correligionários a se reunir ontem para mostrar a "força da militância".
"Serra não é o faraó do PSDB. Não é um deus ilustre. Todos querem prévias, com exceção de alguns deputados", disse Gilmar Borges, presidente do diretório zonal de Lausanne Paulista, zona norte, no ato ontem à noite que reuniu cerca de 60 militantes.
Nos bastidores, aliados de Alckmin, que querem Serra na disputa, estudavam compensações aos pré-candidatos para que abram mão do processo, criando condições para o ex-governador entrar na disputa. Em razão da reação dos pré-candidatos e da militância, que pelas redes sociais acusou a cúpula partidária de promover um "golpe" contra a prévia, o partido recuou e manteve, por enquanto, o processo de escolha, evitando assim um custo político maior.
A ideia agora é que o partido realize a disputa e, se no futuro Serra resolver se candidatar, as lideranças do PSDB pressionarão o vencedor a abrir mão para ele. "A prévia é um avanço, ela é superimportante. Se tiver algum fato novo, vai se conversar. O fato é que Serra é um grande nome. Qual partido que não gostaria de ter um quadro da sua experiência, qualidade, espírito público?", indagou o governador.
Em nota divulgada anteontem, parte da bancada tucana na Assembleia pediu a Serra que aceitasse disputar e que o PSDB desistisse da prévia. A proposta foi mal recebida pelos tucanos que querem que haja disputa.
"A prévia está mantida, será no dia 4 de março. Não tem nenhum fato novo. Se o Serra resolver ser candidato, ele vai comunicar ao partido, vai comunicar aos pré-candidatos e nós vamos conversar. Mas não tem nenhum fato novo", disse Alckmin.
Em e-mail enviado a militantes, intitulado Convocação Contra o Golpe, tucanos favoráveis à prévia conclamaram correligionários a se reunir ontem para mostrar a "força da militância".
"Serra não é o faraó do PSDB. Não é um deus ilustre. Todos querem prévias, com exceção de alguns deputados", disse Gilmar Borges, presidente do diretório zonal de Lausanne Paulista, zona norte, no ato ontem à noite que reuniu cerca de 60 militantes.
Nos bastidores, aliados de Alckmin, que querem Serra na disputa, estudavam compensações aos pré-candidatos para que abram mão do processo, criando condições para o ex-governador entrar na disputa. Em razão da reação dos pré-candidatos e da militância, que pelas redes sociais acusou a cúpula partidária de promover um "golpe" contra a prévia, o partido recuou e manteve, por enquanto, o processo de escolha, evitando assim um custo político maior.
A ideia agora é que o partido realize a disputa e, se no futuro Serra resolver se candidatar, as lideranças do PSDB pressionarão o vencedor a abrir mão para ele. "A prévia é um avanço, ela é superimportante. Se tiver algum fato novo, vai se conversar. O fato é que Serra é um grande nome. Qual partido que não gostaria de ter um quadro da sua experiência, qualidade, espírito público?", indagou o governador.
Em nota divulgada anteontem, parte da bancada tucana na Assembleia pediu a Serra que aceitasse disputar e que o PSDB desistisse da prévia. A proposta foi mal recebida pelos tucanos que querem que haja disputa.
0 Comentários:
Postar um comentário