Em assembleia realizada na manhã desta quinta-feira, a Associação dos Docentes da Uern (Aduern) aprovou o indicativo de greve para o dia 2 de maio, na quarta-feira da próxima semana, que seria o dia do início do semestre letivo. Se até este dia o Governo do Estado não apresentar solução para cumprir o acordo feito com a categoria no ano passado, quando garantiu o primeiro reajuste salarial para abril deste ano, será realizada mais uma greve na universidade. “Não temos mais proposta para apresentar, queremos apenas que o acordo feito no ano passado seja cumprido”, disse o presidente da Aduern, Flaubert Torquato (foto). Segundo o presidente, representantes da categoria irão a Natal amanhã para se reunir com o secretário-chefe do Gabinete Civil Anselmo de Carvalho, a fim de cobrar explicações sobre a razão de o reajuste não ter sido efetivado nos contracheques dos professores.
ENTENDA
No último dia 23, em assembleia com o reitor da universidade Milton
Marques, os professores foram informados de que o reajuste de 10,65% não
constava nos contracheques de abril, como havia sido combinado em
setembro do ano passado. O acordo é o que tinha dado fim a greve
histórica de 106 dias realizada pela categoria no ano passado, e previa,
além dos pouco mais de 10% mencionados, mais 7,43% em abril de 2013 e
outros 7,43% no mesmo mês de 2014.
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