Figuram nessa etapa os réus do grupo de Marcos Valério, apontado como o principal operador do esquema. Além do próprio publicitário, são acusados seus sócios Cristiano Paz e Ramon Hollerbach, o advogado Rogério Tolentino, e as funcionárias da SMP&B Simone Vasconcelos e Geiza Dias.
Barbosa destacou que foi logo depois da aproximação de Valério com o núcleo político – entre o final de 2002 e o início de 2003 – que começaram os repasses de dinheiro do esquema para compra de apoio político. Para reforçar a atuação decisiva do grupo, o ministro citou depoimento de Simone Vasconcelos, que informou que nessa época a atividade da SMP&B deixou de ser só publicitária para envolver também repasses de dinheiro.
Segundo Barbosa, Valério era um “interlocutor privilegiado do núcleo político” e inclusive era responsável por agendar reuniões com o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. “Para obter cargo no governo federal, pessoas recorriam a Valério, confiando na proximidade que ele tinha com José Dirceu”.
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