“Ações Afirmativas – Cotas étnico-raciais na UFRN”. Esse é o tema da audiência pública proposta pelo deputado estadual Fernando Mineiro (PT), marcada para a próxima terça-feira, 20, às 14, no plenarinho da Assembleia Legislativa.
Um dos convidados para a audiência é o pró-reitor de Graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Alexandre Menezez. A assistente social e militante do Movimento Negro, Elisabeth Lima, também deve participar do evento.
Este ano é o último em que a UFRN realiza o vestibular tradicional. A partir do próximo ano, a instituição vai adotar o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) como forma de seleção dos futuros universitários.
Além disso, a universidade também aderiu à Lei das Cotas, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff e publicada no Diário Oficial da União no dia 15 de outubro.
Com a adoção das cotas, 420 (12,5%) do total de 3.015 vagas do vestibular tradicional da UFRN serão destinadas aos cotistas. As outras 3.015 que completam o total de vagas são definidas pelo sistema de seleção unificada (SiSU), que utiliza a nota do ENEM como forma de ingresso.
Os 50% de cota determinados pela lei serão implantados gradativamente na UFRN. Durante quatro anos, esse número será aumentado em 12,5% a cada ano.
Tribuna do Norte
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