De acordo com Paula Freitas, técnica do Banco Mundial, a instituição apóia projetos do setor de recursos hídricos e o Rio Grande do Norte tem grande potencial para utilizar seus recursos de forma sustentável. Porém, para isso, é preciso realizar uma reforma institucional no IGARN, o que, de acordo com a Governadora, já está em andamento. Atualmente existem três Projetos de Lei a serem encaminhados à Assembleia Lagislativa para serem votados ainda este ano, antes do recesso legislativo.
“Nós temos a preocupação de reestruturar o IGARN para permitir o andamento de projetos importantes para o semiárido potiguar”, disse a governadora Rosalba Ciarlini. Essa ação é imprescindível para a continuidade dos projetos desenvolvidos pelo PSP, que só podem ser implementados com a institucionalização do IGARN e a definição das ações de cada órgão ligado ao setor: as Secretarias de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) e da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape).
Entre os projetos que estão em andamento e vão ser beneficiados está o da Microbacia do Rio Cobra no PSP. Segundo Paula Freitas, a experiência com esse projeto é bastante positiva e o Banco Mundial quer que ele seja replicado em outras bacias hidrográficas do estado.
A primeira etapa do projeto de recuperação da Microbacia do Rio Cobra foi concluída com a construção de 17 poços Amazonas – tipos mais rasos e instalados junto à barragem, facilitando a retirada da água. A conclusão dessa etapa beneficiou aproximadamente 168 agricultores que têm suas atividades agropecuárias desenvolvidas na calha do rio e seus afluentes, nas comunidades Cachoeira, Joazeiro, Santo Antônio da Cobra, Boa Vista no município de Parelhas e Lajedo em Carnaúba dos Dantas.
A área do Rio Cobra foi escolhida como projeto-piloto pelo Banco Mundial pela necessidade urgente de ações de desenvolvimento econômico e de recuperação ambiental. “Mesmo sendo um projeto-piloto o trabalho realizado no Rio Cobra tem sido uma experiência muito positiva”, disse a governadora Rosalba Ciarlini.
O Banco Mundial pretende fortalecer a parceria com a Sape e a Emater para ampliar o projeto. “Esse programa foi colocado como projeto-piloto para que suas ações possam ser replicadas no estado e ele prova que pode ser usado para isso”, afirmou Paula Freitas.
A reunião contou, ainda, com a presença do secretário da Semarh, Gilberto Jales; o secretário da Sape, Betinho Rosado; Erwin de Nys, membro do Banco Mundial; o secretário adjunto da Semarh, Isaltino Guedes; a coordenadora do PSP, Ieda Cortez; o secretário adjunto da Seplan, José Lacerda; e o diretor do IGARN, Elias Teixeira.
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