Sem trégua para Henrique Alves, favorito para assumir a presidência da Câmara a partir do mês que vem. Desde a semana passada a Folha de São Paulo vem apresentando uma série de denuncias contra o potiguar que pretendem desestabilizar sua candidatura. Nesta semana, o jornal publicou que Henrique dobrou seu patrimônio declarado à Justiça Eleitoral entre 2006 e 2010. O crescimento --de R$ 2,8 milhões para R$ 5,6 milhões-- se deve principalmente a dois imóveis de luxo obtidos entre 2009 e 2010. Os aliados políticos --assim como o próprio Henrique Alves, que é líder do PMDB na Casa-- alegam que todo seu patrimônio é fruto da renda que tem como empresário.
Nos últimos dias, o deputado fez um périplo pelo país para promover sua candidatura --incluindo encontros com os governadores de São Paulo, Rio e Minas Gerais. Ao mesmo tempo, sofria desgaste diante das revelações da Folha de que destinou verbas de emendas parlamentares à empresa de um assessor do gabinete -- Aluizio Dutra de Almeida, que acabou pedindo demissão.Por meio de contratos públicos, R$ 6 milhões foram parar nos últimos cinco anos na empresa --cuja sede era "guardada" por um bode no meio da semana passada. Alves nega ligação com essas contratações, ocorridas por meio de prefeituras.
Marcos Dantas
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