Os deputados aprovaram por unanimidade a recomposição do Orçamento Geral do Estado 2013, viabilizando a sua execução. Antes, os parlamentares apreciaram o veto do Executivo ao OGE. Dos 13 dispositivos contidos nas emendas coletivas apreciados em plenário, foram mantidos quatro e derrubados nove.
Por 15 votos a sete os deputados mantiveram os vetos da governadora Rosalba Ciarlini às emendas que destinavam recursos para o Tribunal de Justiça, Ministério Público, Tribunal de Contas e Assembleia Legislativa. E por 19 votos a três, foram rejeitados os vetos aos dispositivos que destinam recursos à Catedral Metropolitana de Natal, Convento Santo Antônio, Memorial dos Mártires, Igreja de São Miguel Arcanjo, em Extremoz; Hospital da Polícia Militar, Instituto Histórico e Geográfico do RN, Defensoria Pública e Vice-Governadoria.
Na discussão da matéria, o presidente da Casa, deputado Ricardo Motta, disse que prevaleceu a conciliação e que em nenhum momento a Assembleia se sentiu diminuída com essa votação: "Nossa Casa tem o espírito conciliador e devemos procurar o entendimento à exaustão", disse o presidente.
Antes, o deputado Fernando Mineiro (PT) criticou o governo, acusando-o de ter criado uma situação constrangedora: "O governo veta por pirraça, para mostrar que quem manda é o Executivo", disse. A deputada Márcia Maia (PSB) disse que a atitude da governadora deixou os poderes sem condição de funcionamento, "mas o governo viu o erro absurdo e resolveu conversar com a Casa para chegar a uma solução". Líder governista, deputado Getúlio Rego disse que o veto não foi desapreço à Casa nem aos outros poderes.
O Mossoroense
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