Apesar de não ser economista, observo o avanço devastador do capitalismo na economia das pequenas cidades, trabalha constantemente na transferência do pouco dinheiro circulante na pequena economia local para os grandes centros financeiros.
Os empréstimos consignados tem se traduzido em um péssimo negócio para o comércio local, pois transfere 30% dos vencimentos dos funcionários públicos e pensionistas da previdência praticando uma evasão de aproximadamente R$ 450.000,00 (quatrocentos e cinquenta mil reais) mês.
Por conseguinte, ainda vem o endividamento no comercio regional como Assú e Mossoró dos bens de consumo, aumentando a crise local. Era público e notório o aquecimento das vendas no comércio e similares, quando a prefeitura efetuava o pagamento da folha dos seus funcionários. Hoje não se nota mais, justamente por estas evasões do circulante.
O Brasil é uma federação de entes federados e o governo não pode nem deveria criar politicas que venham beneficiar somente o capital que se concentram nos centros financeiros. A realização do fórum do desenvolvimento sustentável e solidário realizado em janeiro deste ano abriu uma oportuna discussão e viabilização de novos caminhos e novas práticas.
A criação de um Banco Solidário, implementando uma moeda própria, irá nos possibilitar a impulsionar o desenvolvimento, pois criará um alto-estima em toda nossa população.
Luizinho Cavalcante
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