Prefeitos reunidos nesta última segunda-feira à tarde na Assembleia Legislativa sobre a presidência do presidente da Femurn, Benes Leocádio, prefeito de Lages, voltaram a criticar os governos, federal e estadual, sobre a demora nas ações emergenciais de socorro às vítimas da seca. “Só vejo uma alternativa que é a união dos prefeitos, que estão sendo enganados e desrespeitados, principalmente pela bancada federal, que aqui diz que vota com os prefeitos e quando chega em Brasília vota de acordo com os interesses de Dilma Rosseff”, disse o prefeito Luizinho Cavalcanti, de Carnaubais.
O prefeito Luizinho Cavalcanti, do PSB, alertou as autoridades, prevendo que “o período mais difícil está por vir, a partir de agosto”. Disse ainda, que até agora o Governo do Estado não pagou o transporte escolar, obrigando os municípios a assumir mais uma despesa que não é de sua responsabilidade, piorando mais ainda uma situação já de extrema dificuldade. “Vamos ter que apelar para a justiça”, ameaça o prefeito, ressaltando que os pequenos municípios são os mais penalizados. Luizinho Cavalcanti denunciou que “a Caixa Econômica Federal está retendo dinheiro pertencente aos municípios para fazer caixa”.
NOVOS RETIRANTES
“Realmente, as ações estão demorando e o Seridó é a região que mais sofre com a falta d´água. Os poços não chegam e parece que vamos ser os novos retirantes da seca”, disse o prefeito de Currais Novos, Vilton Cunha, do PR, sugerindo aos governos que em vez de motoniveladoras, fossem enviadas perfuratrizes para os municípios, segundo ele, equipamento mais adequado para as necessidades atuais.
Jornal de Hoje
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