Não houve contato dos sequestradores de Fabinho Porcino com a família. Mas, a vítima foi obrigada a escrever uma carta, de próprio punho, implorando o resgate, segundo a delegada Sheila Freitas, titular da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor), que detalhou o sequestro, hoje de manhã.
“Essa carta foi datada do dia 16 de junho, provavelmente o dia que seria entregue à família dele, na qual ele relata as condições do cativeiro e as exigências do resgate. Fábio escreveu e a entregou ao líder o bando”, contou.
No local de cativeiro, Porcino não sofreu agressões físicas, mas psicológicas. Os bandidos o ameaçavam de morte, caso a polícia chegasse ao local. “Ele tinha muito medo de morrer”, disse Sheila.
Segundo ela, ainda é muito cedo para dizer se esse grupo tem alguma ligação com o sequestro do primo de Fábio, Popó Porcino, ocorrido há um ano. Fabinho foi resgatado pela Polícia, sexta-feira (14), na zona rural de Canindé (CE), após ter sido sequestrado segunda-feira (10).
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