sexta-feira, 28 de junho de 2013

Universidade de São Paulo aprova bônus para negros


A Universidade de São Paulo (USP) aprovou a criação de um bônus de 5% no vestibular para candidatos de escolas públicas que se declararem preto, pardo ou indígena. A USP sempre foi contrária a critérios raciais de bonificação. A criação de um cursinho preparatório para alunos de escola pública compõe o projeto.

A proposta, aprovada ontem pelo Conselho de Graduação, representa o abandono quase total do plano do governador Geraldo Alckmin (PSDB), lançado em 2012 ao lado dos reitores da USP, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Um dos pontos mais polêmicos – um curso semipresencial que parte dos cotistas faria – foi descartado.

De acordo com o novo texto, um aluno negro ou indígena que cursou a educação básica na rede pública poderá ter um bônus de até 25% na nota. Sem o critério racial, o bônus para a escola pública será de até 20%. O acréscimo máximo era de 15% na nota até este ano.

Apesar de a proposta votada ontem ser resultado do posicionamento das 42 unidades da USP, ela tem de ser aprovada no Conselho Universitário para valer no próximo vestibular.

Estadão

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