Na tentativa de recuperar a credibilidade de sua política econômica e ajudar o Banco Central a combater a inflação, o Ministério da Fazenda deve fazer um corte adicional nas despesas do Orçamento entre R$ 11 bilhões e R$ 13 bilhões.
Segundo a Folha apurou, haverá um bloqueio forte no custeio da máquina do governo, como gastos com passagens aéreas, diárias de viagens, material de escritório e consumo, entre outros.
Para promover o corte, o Ministério do Planejamento faz simulações sobre onde é possível queimar gordura sem comprometer o funcionamento da burocracia pública. Gastos sociais e despesas estratégicas nas áreas de saúde, segurança e educação estão, até agora, preservados.
Sob condição de anonimato, um ministro disse à Folha que praticamente todas as estruturas da Esplanada dos Ministérios terão de se replanejar e lembrou que os "cerca de R$ 11 bilhões de contingenciamento, podendo chegar a R$ 13 bilhões", serão feitos em seis meses, o que implicará uma renúncia proporcionalmente maior.
Folha de SP
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