A greve dos professores do estado do Rio Grande do Norte, deflagrada oficialmente na manhã de hoje, é enxergada como ilegal por parte da Secretaria de Estado da Educação (Seec), que avalia “não existir uma razão justa e concreta” para paralisação da categoria.
Em coletiva de imprensa, a professora Betânia Ramalho, titular da secretaria, informou que o governo entrará na Justiça ainda nesta semana com um pedido de ilegalidade da greve, além de cortar o ponto dos professores que optarem por aderir à paralisação. “Essa será uma greve sem salário”, afirmou.
Em contrapartida, a coordenadora geral do Sinte, a greve não pode ser ilegal, uma vez que se trata de um direito garantido por lei. “A lei de greve diz que quando um processo de negociação é frustrado, o direito de greve deve ser exercido. Eu lamento que a Secretaria esteja fazendo essa abordagem negativa. Se tem alguém ilegal aqui é a secretária Betânia e governadora Rosalba, que estão levando o serviço público ao caos”, disse, durante assembleia de deflagração da greve realizada na manhã de hoje. “Hoje, saúde, educação e polícia civil estão em greve. Isso é um desequilíbrio do governo, não nosso”.
JH
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