segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Garibaldi conversa com Robinson sobre candidatura a governador em 2014


Depois de um encontro de Henrique Eduardo Alves, presidente do PMDB, com lideranças da oposição, durante jantar na residência do presidente do PPS, ex-deputado Wober Júnior, na noite de 31 de agosto – dia do rompimento do PMDB com a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) –, agora é o ministro da Previdência, Garibaldi Filho, que dialoga com a oposição.

Numa ação articulada pelos deputados José Dias (PSD) e Walter Alves (PMDB), reuniram-se ontem para um almoço-jantar o ministro da Previdência e ex-governador Garibaldi Filho e o presidente estadual do PSD, vice-governador Robinson Faria. Os deputados Walter Alves e José Dias também participaram.

“Foi um almoço onde se analisou política, quadro sucessório, mas não houve deliberação. E nenhum político isoladamente poderá querer decidir numa fase já como essa, nada, principalmente eu, que estou na véspera de um encontro do meu partido”, contou Garibaldi, remontando ao encontro com prefeitos, vereadores e vice-prefeitos do PMDB desta segunda-feira, para cientificar os peemedebistas sobre a decisão de rompimento da legenda com o governo Rosalba.


“Robinson disse que tem confiança de que poderá ser apoiado por vários partidos e que aguarda a decisão do PMDB. Ele não pediu meu apoio de forma direta, porque ele sabe que eu só poderei me manifestar depois de ouvido o partido, e não apenas isoladamente, sobre candidatura de a ou b, porque o PMDB tem manifestado o desejo de ter candidato próprio”, completou o ministro.

Sobre a reunião do PMDB, Garibaldi diz que reforçará que é pré-candidato, mas que espera que seja outro o nome a concorrer. “Eu vou nessa reunião dizer exatamente qual é a minha posição sobre isso. Mas vou mais procurar ouvir”, disse. “Não sei se teremos nada de conclusivo, a não ser essas duas premissas da reunião: rompimento e candidatura própria. Vou dizer que sou pré-candidato, claro, mas vou dizer que espero que o partido não recorra ao meu nome e que possamos encontrar outro nome”.

Sobre apoiar Robinson Faria para governador do Estado em 2014, o ministro disse ter atenção ao vice, mas que não pode antecipar. “Tenho que ouvir o partido, mas tenho, realmente, uma atenção a ele. Como todo o PMDB tem. Apesar de ele militar em um partido diferente do meu; é até o presidente do partido”, destacou o ministro.

JH

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