Esclarecendo um ponto polêmico na discussão internacional sobre o futuro da internet, a presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira que o Brasil não está pedindo "interferência" da ONU na rede, e sim ações para "preservar a (sua) segurança", protegendo o mundo de uma "nova guerra" no plano virtual.
Bandeira central no discurso que a presidente fez na terça-feira na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, Dilma disse que seu governo não concorda com "esse tipo de controle", mas quer propor legislação internacional evitar que "a nova guerra se dê dentro do mundo cibernético".
Desde que o Planalto reagiu às denúncias de espionagem atribuídas à Agência Nacional de Segurança americana (NSA), analistas e jornalistas têm criticado o que dizem ser um desejo do Brasil de se separar da internet americana ou promover o controle da rede por meio de uma entidade como a ONU.
"Nós não estamos pedindo interferência da ONU, não estamos dizendo 'ONU, controle a internet'", disse Dilma. "Nós não concordamos com esse tipo de controle. Nós estamos dizendo 'ONU, preserve a segurança, não deixe que a nova guerra se dê dentro do mundo cibernético, com hackers e tudo'".
EBC
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