O início das obras de duplicação e construção de viadutos e pontes na BR-304, no trecho conhecido por Reta Tabajara, em Macaíba, ainda depende de questões burocráticas, como a liberação de licenças. A informação é do superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Estado, Walter Fernandes, que fará na segunda-feira, 12, uma visita ao trecho que será duplicado.
De acordo com o superintendente a obra, orçada em R$ 283 milhões, não irá gerar impacto no tráfego de veículos. Ele informou que apenas na quarta ou quinta-feira deve ter uma definição sobre o início da obra. Na primeira fase da obra serão construídos 18 km de pista marginais nas duas faixas, nove em cada, a partir do Trampolim da Vitória, em Parnamirim, até a rotatória que divide as BRs 304 e 226, em Macaíba. Além das pistas marginais, cinco pontes serão construídas, sendo duas sobre o rio Pitimbu e três sobre o rio Jundiaí.
Walter Fernandes afirma que o planejamento já está em andamento e a empresa já começou a mobilizar maquinário necessário para o início da obra. O Dnit já conta com licença de instalação concedida pelo Instituto de Defesa do Meio Ambiente (Idema). A expectativa é de que as intervenções durem 24 meses (dois anos).
De acordo o superintendente da Dnit, foi publicado no Diário Oficial da União o edital de licitação com a finalidade de contratar uma empresa de consultoria que será responsável por emitir laudos e pareceres à respeito dos valores indenizatórios das 75 áreas ocupadas e que serão relocadas para viabilizar a execução do projeto de duplicação da rodovia. Destas, 71 propriedades, entre casas e pontos de comércio estão dentro do território da União. As outras quatro estão fora da faixa pertencente a União.
“O Dnit vai fazer uma relocação destas famílias que estão dentro do nosso território por uma questão social, realizar uma obra vai além da construção em si. Para imóveis que estão fora da nossa faixa de domínio o Dnit chama os proprietários para tentar fazer negociações”, explica Walter Fernandes.
Além do valor inicial da obra, o Dnit estima que outros R$ 50 milhões serão gastos com o empreendimento. Para as indenizações o Superintendente estima que R$ 37 milhões serão gastos, R$ 4 milhões para gerenciamento da obra, R$ 3 milhões para o gerenciamento ambiental e R$ 5 milhões para a supervisão da obra e R$ 1 milhão para a consultoria de valores das desapropriações.
Após a conclusão do empreendimento, o trecho – que se estende desde o viaduto Trampolim da Vitória, em Parnamirim, até a rotatória que divide as BRs 304 e 226, terá nove estruturas como pontes e viadutos. A primeira será uma alça viária, ainda no viaduto de Parnamirim, que será usada pelos motoristas que vierem da cidade no sentido a Macaíba.
O superintendente do Dnit avalia positivamente a implementação da obra. “Essa obra irá atender com condições de segurança e sem transtornos para o tráfego na BR-304. Possibilitando inclusive o acesso sul para o novo aeroporto. Essa rodovia é de fundamental importância para desafogar o tráfego em áreas de engarrafamento como eixos em Macaíba e Parnamirim”, conclui Walter Fernandes.
Tribuna do Norte
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