Henrique Alves afirma que aproveitará Olimpíadas para exibir os festejos juninos ao mundo
Em evento realizado na manhã deste sábado na Câmara Municipal de Mossoró (CMM), o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB), afirmou que o Brasil deve aproveitar a visibilidade com a realização das Olimpíadas para impulsionar o turismo. Entre os projetos na área, ele afirma que trabalha para montar um espaço dentro da realização dos jogos olímpicos para expor ao mundo um dos patrimônios culturais do Brasil: os festejos juninos.
“A Olimpíada vai trazer 208 países e 25 mil jornalistas ao Brasil, além de ser transmitida para cinco bilhões de pessoas. Queremos aproveitar esta visibilidade para mostrar ao mundo que o Brasil não é o país da crise, da corrupção, mas um país muito rico culturalmente. Estamos trabalhando para montar um espaço de exposição das nossas festas juninas, para que assim elas possam se tornar não só os festejos do Nordeste, mas, assim como acontece com o Carnaval do Rio de Janeiro, que sejam conhecidas como as Festas Juninas do Brasil e atraiam turistas”, declara.
Ainda em relação aos festejos juninos, Henrique Eduardo Alves afirma que o Ministério do Turismo destinou R$ 200 mil para o apoio à realização do Mossoró Cidade Junina (MCJ) deste ano.
Além dos festejos juninos, o ministro afirma que ações da pasta durante as Olimpíadas visam ainda atrair a atenção para as belezas naturais de todo o Brasil.
Ministro afirma que principal missão do Governo Temer é reorganizar a economia
Questionado sobre a avaliação que faz sobre o Governo do presidente interino Michel Temer, Henrique Alves declara que a principal missão da gestão é reorganizar a economia nacional, através do combate à inflação, ao desemprego e ao déficit das contas públicas, estimado em mais de R$ 170 bilhões este ano.
Durante o evento deste sábado, o ministro disse ainda que, além de reequilibrar as contas públicas do país, o Governo Federal terá como desafio rever o Pacto Federativo a fim de desafogar as prefeituras por todo o Brasil, que contam com a menor parcela de recursos da união.
“Temos 11 milhões de desempregados no país e um desafio de gerir o país com um rombo de mais de R$ 170 bilhões até o final do ano. Neste quadro, quem mais sofre são as prefeituras. Hoje, a União fica com 70% dos recursos, o Estado com 20% e os municípios com apenas 10% e isso tem de ser revisto”, afirma.
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