Um dos investigados pela Operação Lava Jato, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado afirmou em sua delação premiada que repassou propina a pelo menos 20 políticos por meio do esquema de corrupção que saqueou a Petrobras.
Sérgio Machado revela um esquema de pagamento de vantagens indevidas envolvendo parlamentares potiguares. O senador Garibaldi Alves recebeu, conforme aponta o delator, R$ 700 mil em vantagens indevidas, entre 2010 e 2014. Sérgio Machado diz que o último encontro que teve com Garibaldi foi em 2014, quando o senador ainda ocupava o cargo de ministro da Previdência.
"Ele pediu recurso para candidatura de seu filho WALTER ALVES, que era candidato a Deputado Federal; QUE eu o ajudei através de uma doação oficial no valor de R$ 250 mil feita pela construtora QUEIROZ GALVÃO; QUE além disso, eu o ajudei em outras eleições com doações oficiais", pontua Sérgio Machado.
"Eu o ajudei sempre por meio de doações oficiais, cuja origem eram vantagens indevidas pagas pelas empresas contratadas pela TRANSPETRO; QUE os encontros com ele eram sempre na TRANSPETRO; QUE quando era o caso de doações oficiais eu acertava com a empresa o montante, a semana que iria ser feita e comunicava a empresa para qual partido e político a doação deveria ser feita", destaca Sérgio Machado na delação.
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