quinta-feira, 16 de junho de 2016

Garibaldi e Walter Alves, são acusados de receber mais de R$ 900 mil de propina da Transpetro



Um dos investigados pela Operação Lava Jato, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado afirmou em sua delação premiada que repassou propina a pelo menos 20 políticos por meio do esquema de corrupção que saqueou a Petrobras.

Sérgio Machado revela um esquema de pagamento de vantagens indevidas envolvendo parlamentares potiguares. O senador Garibaldi Alves recebeu, conforme aponta o delator, R$ 700 mil em vantagens indevidas, entre 2010 e 2014. Sérgio Machado diz que o último encontro que teve com Garibaldi foi em 2014, quando o senador ainda ocupava o cargo de ministro da Previdência.

"Ele pediu recurso para candidatura de seu filho WALTER ALVES, que era candidato a Deputado Federal; QUE eu o ajudei através de uma doação oficial no valor de R$ 250 mil feita pela construtora QUEIROZ GALVÃO; QUE além disso, eu o ajudei em outras eleições com doações oficiais", pontua Sérgio Machado.




O atual ministro do Turismo. Henrique Alves (PMDB), é apontado como o maior beneficiário com o esquema no Rio Grande do Norte. Entre 2008 e 2014, o ex-deputado federal Henrique Alves recebeu R$ 1.550.000,00, doados por empresas contratadas pela Transpetro, segundo Sérgio Machado.

"Eu o ajudei sempre por meio de doações oficiais, cuja origem eram vantagens indevidas pagas pelas empresas contratadas pela TRANSPETRO; QUE os encontros com ele eram sempre na TRANSPETRO; QUE quando era o caso de doações oficiais eu acertava com a empresa o montante, a semana que iria ser feita e comunicava a empresa para qual partido e político a doação deveria ser feita", destaca Sérgio Machado na delação.



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