O senador e chanceler do governo interino, José Serra (PSDB-SP), é citado pela OAS nas negociações com a Operação Lava Jato para firmar acordo de delação premiada. Ele faz parte de uma lista com quase uma centena de políticos que devem ser expostos aos detalhes pela empreiteira, com informações sobre repasses a campanhas eleitorais. O tucano ainda pode fazer parte também da delação da Odebrecht.
Serra já aparecia na lista dos mais de 200 políticos apreendida em março deste ano em uma única operação de busca e apreensão feita da casa de executivos da Odebrecht.
O tucano, contudo, de acordo com a coluna de Monica Bergamo, da Folha, sempre foi admirado na Odebrecht por figuras como o ex-presidente da empreiteira, Pedro Novis, que antecedeu Marcelo Odebrecht e que vai depor na Operação Lava Jato.
A Odebrecht e o Ministério Público Federal assinaram em maio o documento da negociação de delação premiada e de leniência no âmbito da Operação Lava Jato. Os procuradores terão acesso a toda contabilidade de caixa dois da empresa, o que pode envolver centenas de políticos e autoridades de outros poderes.
Outros políticos do PSDB também apareceram no "listão" da Odebrecht, como o presidente da legenda, Aécio Neves (PSDB-MG), que tem reiterado que doações recebidas foram legais.
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