sexta-feira, 10 de junho de 2016

Protestos contra Temer ocorrem em diversas capitais brasileiras



Diversas cidades e capitais brasileiras realizam nesta sexta-feira (10) manifestações contra o governo do presidente interino Michel Temer. Na Avenida Paulista, em São Paulo, são esperados a presidente afastada Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula. Os atos são organizados pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo. As principais bandeiras dos protestos serão "Fora Temer", "Não ao golpe" e "Nenhum Direito a menos". O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará do ato em São Paulo, que será na Avenida Paulista.




No Rio de Janeiro, a concentração do ato ocorreu às 17h, em frente à Igreja da Candelária, e seguiu pela Avenida Rio Branco, passou pelo Palácio Gustavo Capanema, sede do Ministério da Cultura, onde ocorre a ocupação do espaço por artistas e servidores que vêm oferecendo oficinas de criação e apresentações culturais desde que Temer decidiu extinguir a pasta, antes de voltar atrás e desistir da fusão dos ministérios da Educação e da Cultura (MEC). De lá, o protesto segue para a Cinelândia e, depois, para o Largo da Carioca, também no centro da cidade. Entre os presentes, estão os deputados federais Jandira Feghali (PCdoB), Jean Wyllys (Psol) e o deputado estadual Marcelo Freixo (Psol).




No primeiro dia do governo ilegítimo de Michel Temer cerca de 50 mil manifestantes tomaram as ruas em São Paulo, nos dias seguintes a cena se repetiu no Rio de Janeiro, Porto Alegre, Minas Gerais. Além dos movimentos, as mulheres e os estudantes também foram às ruas pelo menos duas vezes por semana.




De acordo com a convocatória assinada por ambas as Frentes a conta do chamado "golpe" já chega aos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros.

“O presidente ilegítimo e golpista, Michel Temer, não esconde o que estava por trás do afastamento ilegal da presidenta Dilma Rousseff: Reforma da previdência, com arrocho nos direitos dos trabalhadores, desvinculação do orçamento da educação e saúde, suspensão de programas sociais como Minha Casa, Minha Vida, FIES, PROUNI e PRONATEC, criminalização e perseguição dos movimentos sociais”, conforme consta na convocação dos atos.A farsa montada com o mote da corrupção também começa a cair, segundo os movimentos sociais.
“Os escândalos de corrupção envolvendo Aécio Neves, Temer, Eduardo Cunha, Romero Jucá e boa parte do Congresso Nacional, demonstram que os chefes do golpe arquitetaram toda movimentação para barrar as investigações da Lava –Jato, usurpar o poder e aplicar o projeto mais neoliberal da história do Brasil”, afirmam os movimentos na chamada do ato.

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