A Polícia Federal indiciou Antonio Palocci por corrupção passiva. Preso na Operação Omertà, Palocci deverá ser denunciado ainda esta semana pelo MPF em Curitiba. Em seu relatório de indiciamento, a PF diz que Palocci “foi o verdadeiro gestor de pagamentos de propina realizados pela Odebrecht”. Ele embolsou da empreiteira R$ 128 milhões em troca de vantagens junto ao governo federal, como interferência em licitações da Petrobras e na concessão de benefícios fiscais.
“Muito embora tenha deixado de exercer função pública a partir da metade de 2011, continuou, em virtude dos cargos que exerceu e da possível de relevo dentro do Partido dos Trabalhadores, a gerir e a receber recurso de propina da Odebrecht, assim como a interferir em seu benefício.” Também foram indiciados os ex-assessores Juscelino Dourado, Branislav Kontic, o publicitário João Santana e a mulher Mônica Moura, além de Marcelo Odebrecht e o ex-diretor Benedicto Barbosa Jr.
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