terça-feira, 20 de setembro de 2011

PMDB oficializa apoio unificado a governadora Rosalba Ciarlini

O PMDB do Rio Grande do Norte é o mais novo partido que integralmente e oficialmente compõe a base aliada da governadora Rosalba Ciarlini (DEM). A decisão foi tomada ontem, após reunião da executiva estadual, na sede da legenda, em Natal. O encontro foi comandado pelo presidente estadual da legenda, deputado Henrique Alves, e pelo ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves, e contou com a participação de cinco dos seis deputados estaduais - a exceção foi José Dias, que deve ir para o PSD.

Dirigentes e parlamentares do PMDB se reúnem na sede do Partido para discutir rumos da legenda.

Na ocasição, o partido também ratificou o nome do deputado Hermano Morais como pré-candidato para a prefeitura do Natal no próximo ano. O deputado Henrique Alves afirmou que os diretórios regionais vêm dando seguimento à orientação da executiva nacional e já há atualmente 113 pré-candidaturas da legenda somente no Rio Grande do Norte. Ele confirmou a intenção de extensão, quando possível, da aliança administrativa para a política, com o DEM, e destacou que o PMDB deve apoiar o nome escolhido pela governadora Rosalba Ciarlini em Mossoró, o segundo colégio eleitoral do Estado.
O PMDB postula a vaga de vice em Mossoró", reforçou o parlamentar. Uma das intenções dos peemedebistas é encampar candidaturas próprias na região Metropolitana de Natal. Henrique destacou o nome do deputado Poti Júnior, que segundo é o pré-candidato à prefeitura de São Gonçalo do Amarante. "É líder nas pesquisas e deve ser nosso candidato natural".

Ao comentar a decisão do partido de integrar a base aliada do governo, Henrique Eduardo afirmou que, por unanimidade, a executiva decidiu atender ao apelo da governadora. "Agora a base me autoriza a dizer a ela que estamos dispostos a somar. Mas isso não impede que se possa discutir e questionar algo que não se concorde", atestou o presidente estadual do PMDB. Henrique destacou que as conversas prévias com os democratas foram no sentido de sondar uma possível adesão, mas negou que tenha havido antecipação de apoio.

O ministro Garibaldi Alves Filho, que comanda um grupo já em sintonia com o governo Rosalba Ciarlini, afirmou que a decisão foi acertada e que não fazia sentido o PMDB permanecer dividido por questões políticas remanescentes do pleito ocorrido em 2010. "Em nome de quem se insistiria nessa discordância?", questionou Garibaldi Filho. Ele deixou claro, no entanto, que a configuração estadual nada tem a ver com a cena federal e com o que poderá vir a se formatar no âmbito das alianças municipais para as eleições que vão escolher prefeitos e vereadores no próximo ano.

A posição do ministro da Previdência foi argumento do deputado Henrique Alves para mostrar que a presidenta da República, Dilma Rousseff (PT), não se opõe às costuras regionais feitas pelos partidos da base aliada, mesmo que entre os parceiros esteja o DEM.

Tribuna do Norte

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