O subfinanciamento da saúde foi estimado pelo ministro Alexandre Padilha (Saúde) em R$ 45 bilhões anuais. A proposta enviada pela Câmara ao Senado anota coisas definitivas sem definir muito bem as coisas.
O texto carrega um sucedâneo da CPMF, apelidado de CSS. Mas os deputados cuidaram de derrubar a base de cálculo, inviabilizando a cobrança. Num instante em que governadores e congressistas se descabelam em busca de fontes alternativas, Ideli injeta no debate um quê de fato consumado: “É um novo imposto”. Supondo-se que a ministra esteja ecoando Dilma, é a primeira vez que o governo admite em público algo que só era urdido em segredo.
O imposto da saúde, afirma Ideli, não virá neste ano. É coisa para 2012. “Você não pode trabalhar desonerando de um lado e onerando de outro”, diz a ministra.
Robson Pires
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