Fafá Rosado |
Promotor Fábio Weimar Thé |
Ele está concluindo para breve uma ação civil pública contra a prefeita Fafá Rosado (DEM) por fazer promoção pessoal de peças institucionais do munícipio.
Segundo Fábio, as propagandas possivelmente irregulares foram através de encartes distribuídos junto com edições da Gazeta do Oeste. Em contato com a reportagem, o promotor disse não lembrar a data exata, mas informa qual era o assunto: "Foi naquela primeira reportagem da Revista Veja sobre Mossoró. Havia fotos dela e de alguns secretários, numa clara promoção pessoal".
O promotor, que é o coordenador das Promotorias do Patrimônio Público, disse que o procedimento investigativo está em fase de conclusão. "Estou em vias de entrar com a ação", explica.
Segundo Fábio Weimar Thé, só um fato o faz mudar de ideia quanto à ação: a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre Ministério Público e Prefeitura de Mossoró com a finalidade de regulamentar a propaganda com dinheiro do município. "Estou aguardando uma resposta do procurador do município (Olavo Hamilton), que até agora não foi dada", lamentou.
Caso a ação seja movida e a prefeita Fafá Rosado, condenada, ela poderá ser condenada a pagamento de multa, perder os direitos políticos e até perder o mandato. "Só quando concluirmos a ação, é que vamos saber qual a punição que será pedida. Isso ainda está em análise", declarou.
REVISTA
A reportagem da Revista Veja citada pelo promotor foi veiculada no começo do ano. Trata-se do material que cita as cidades brasileiras que podem em breve se tornar "metrópoles do futuro". Na época a Prefeitura de Mossoró fez ampla divulgação. Da mesma forma ocorre agora com a matéria da mesma publicação semanal que cita Mossoró como uma das cidades que mais cresceram em renda per capita no Brasil.
RECURSOS
Outro aspecto que inspira cuidados para o promotor Fábio Weimar Thé é o volume de gastos com propaganda. Só em 2011 já foram gasto R$ 6 milhões. Para o promotor, os valores são muito altos. No entanto, ele afirma que não existe nenhuma investigação em torno disso. "Os valores têm chamado atenção desde quando o Orçamento foi elaborado. Isso pode mais à frente ensejar em providências mais drásticas, mas não existe atualmente nenhuma investigação no Ministério Público", declarou.
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