terça-feira, 5 de junho de 2012

Novo secretário de saúde do RN concede entrevista ao Tribuna do Norte




O que levou o senhor a aceitar ser secretário estadual de Saúde?

Todo homem tem seus desafios e é quando a gente sente que pode produzir mais um pouco. Quando cheguei no Santa Catarina (no Hospital Santa Catarina) estava uma situação deligada; com a ajuda de todos conseguimos melhorar algumas coisas. Atravessamos recentemente dificuldades de abastecimento, mas estamos resolvendo. Conversei com a governadora (Rosalba Ciarlini) na casa dela e essa (o abastecimento) será uma das metas. Fiz algumas reivindicações (para a governadora) e conto com o apoio dela. Pretendo unir as classes sindicais, os conselhos regionais, os conselhos estadual e municipal de saúde. E queremos contar também com a imprensa. Enquanto eu for secretário as portas estarão abertas para imprensa.

Quais foram as reivindicações que o senhor fez a governadora?

A primeira é a autonomia, inclusive administrativa. Vou (para a Secretaria de Saúde) com total autonomia. Não sou político, sou técnico. Preciso de autonomia. Não gostaria que houve qualquer tipo de ingerência política. Quero trabalhar como técnico. Quero responder a altura da confiança que está sendo depositada em mim. Há percalços, mas se todo mundo der as mãos vamos conseguir. Precisamos melhorar o atendimento humanizado ao usuário. Próxima semana irei a Brasília para conhecer os meandros do Ministério. Terei reunião com o ministro da Saúde (Alexandre Padilha). Vamos buscar alternativa para melhorar o padrão dos hospitais, os equipamentos. Nesse trabalho quero também ter respaldo permanente dela (da governadora). Esse respaldo será usado para buscar junto ao setor Financeiro, ao Planejamento, o melhor entendimento para conseguirmos viabilizar um bom trabalho. O desafio é grande, mas, se Deus quiser,não serei eu um secretário de saúde, seremos a família da saúde. O meu partido é o partido da saúde.

Um dos principais problemas da saúde está concentrado no Hospital Walfredo Gurgel, que até sem diretor geral está há mais de dois meses.

Está sendo mais difícil viabilizar uma direção para o hospital (Walfredo Gurgel) do que o próprio secretário de Saúde. Mas a gente vai buscar alternativas, junto com a classe de profissionais que lá trabalham, não apenas com os médicos. Vamos buscar, de mãos dadas, uma pessoa que possa conduzir os trabalhos no Hospital Walfredo Gurgel. Hoje há uma grande sobrecarga no hospita. Precisamos do aumento de leitos, precisamos viabilizar também o hospital de trauma que é uma promessa de campanha da governadora. É necessário também aumentar o número de leitos nas UTIs.

Tribuna do Norte

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