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Continua o impasse mantido entre o governo e médicos que prestam serviços ao Estado.
Em greve há oito meses, os médicos não aceitaram a nova proposta apresentada na mesa de negociações, e o impasse permanece sem solução.
A última proposta do governo limitou-se a oferecer um reajuste de 12% aos médicos, escalonado em duas parcelas, o que acabou não sendo suficiente para solucionar o problema.
"Parece que o governo esqueceu que estamos lutando pela dignidade dos pacientes, condições de trabalho, mais leitos de UTI, carreira médica e pelo Piso Fenam", expôs Geraldo Ferreira, presidente do Sinmed.
A última proposta enviada pela categoria médica reivindicava ao governo condições mínimas de trabalho, reajuste de 13,5% do salário-base, a partir de janeiro de 2013; concessão em janeiro da incorporação da GDAC ao salário dos médicos aposentados, do ambulatório e cedidos e a formação de comissão paritária Sesap/Sinmed para definir até março de 2013 a criação da carreira médica, Piso Fenam, controle de frequência e concurso público.
Frustrados, os médicos programam para amanhã uma manifestação pública "Pelo Rio Grande do Norte, pela saúde, fora Rosalba". A classe médica pretende reunir diversas categorias para uma grande caminhada.
A concentração do ato será às 8h30, no calçadão da rua João Pessoa - Cidade Alta, depois segue em caminhada até o Hospital Ruy Pereira.
Os médicos consideram esta manifestação como o ato #ForaRosalba 2, recordando o ato realizado no dia 15 de novembro, pela situação de falência da saúde pública no Estado.
O Mossoroense
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