terça-feira, 6 de agosto de 2013

Plano Safra Semiárido é apresentado aos prefeitos potiguares


Diante da estiagem e dos problemas causados por ela nos municípios brasileiros, o Governo Federal lança, após 10 anos da criação do Plano Safra, um novo programa, destinado especificamente para atender as peculiaridades da região do semiárido brasileiro. É nessa região, onde estão 11% do território do país, e 13% da população.

A governadora Rosalba Ciarlini assinou junto com o ministro Vargas um acordo de cooperação técnica visando a articulação institucional para a execução de ações que compõem o Plano Safra da Agricultura Familiar e do Plano Safra Semiárido 2013/2014.

O Plano Safra Semiárido contém cinco linhas básicas de atuação, que serão destinadas aos sistemas produtivos com reservas de água, para a construção de cisternas e barragens submersas; ao sistema rotativo de reserva de alimento para os animais; recuperação de cultivos alimentares; recuperação da pecuária e estímulo à agroindústria. Só no RN há 46.753 agricultores cadastrados para receber o seguro. Na safra 2012/2013, 140 municípios solicitaram adesão. Para a safra 2013/2014 até o momento, 148 municípios estão em fase de solicitação de 64.000 mil cotas.


Na solenidade de lançamento, a governadora Rosalba Ciarlini e o ministro entregaram ainda máquinas e caminhões referentes à segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2. O objetivo é que as 80 cidades que receberam esses equipamentos possam construir estradas vicinais e amenizar os impactos da estiagem, utilizando os caminhões para a abertura de barragens e tanques. Ao todo foram entregues 81 equipamentos, sendo 32 caminhões-caçamba, 13 retroescavadeiras e 36 pás carregadeiras, um investimento de aproximadamente R$ 100 milhões.

Segundo Rosalba, o RN deve potencializar as ações e contribuições que estão sendo aplicadas no estado: “vamos fazer com que o Plano Safra prospere ainda mais aqui. Sabemos que a burocracia ainda emperra e dificulta muita coisa, porém temos que continuar lutando, pois sei que por parte do Ministério do Desenvolvimento Agrário existe boa vontade, então vamos em frente”.

Assecom/ RN

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