A ex-deputada estadual e ex-vice-prefeita de Mossoró Ruth Ciarlini (DEM) foi indiciada pela Polícia Civil por crime de falsidade ideológica. Além da irmã da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), mais 12 pessoas foram denunciadas.
A acusação é fruto da operação "Ponto Final", que apurou irregularidades na folha de pagamento do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) após denúncias de que Ruth Ciarlini praticava sinecura (receber salário sem trabalhar) em plantões. A pena prevista para Ruth Ciarlini é de 2 a 10 anos de reclusão.
Outro indiciado é o cunhado de Ruth, o médico Eider Medeiros, diretor do HRTM. Ele é acusado de manter o esquema de plantões fraudulentos após assumir o cargo e de ter entrado no esquema para se beneficiar. Já Rosângela Almeida Moreira Carioca, chefe do setor de Serviço Social do HRTM, foi indiciada por estelionado qualificado. Além de receber plantão sem trabalhar, a polícia a acusa de produzir um livro de ponto para esconder a fraude.
A assistente social Margareth Paiva Cavalcante não dava os plantões, mas também recebia e assim como Ruth é acusada de falsidade ideológica. Indiciada por estelionato, Valcineide Alves da Cunha de Sousa é acusada de receber por plantões dados em um setor que não existia no HRTM.
Também foram indiciadas por estelionato Mirna Aparecida de Sousa de Lima, Zuleide da Conceição Sousa, Alzeniza Nunes de Lima, Antônia Edna de Morais, Janilce da Silva Falcão, Maria Goretti Alves de Araújo e Maria Goretti Bezerra.
Conforme a investigação da Polícia Civil, o HRTM pagava R$ 8 milhões em plantões. Calcula-se que após a operação "Ponto Final" tenha ocorrido uma redução de R$ 5 milhões.
O Mossoroense
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