quinta-feira, 22 de maio de 2014

Livro em homenagem à padre Francisco Canindé é lançado em Assú


Em uma noite concorrida, com a presença de autoridades políticas, religiosas e acadêmicas, o Cineteatro Pedro Amorim, em Assú, foi palco nesta quarta-feira (21), do lançamento do livro em homenagem ao padre Francisco Canindé Santos, “Pastor Incansável do Vale do Açu”, de autoria do religioso Tállison Ferreira da Silva.

A publicação, de 167 páginas, é um verdadeiro passeio pela vida do sacerdote que, de 1966 até 2011 foi o pároco da cidade do Assú e com sua energia contagiou a todos ao longo de décadas. “Ele foi e continua sendo um exemplo para todos nós. Um incansável lutador e um sacerdote que soube sair da paróquia e abraçar as lutas por um mundo mais justo”. Ressaltou a professora e pesquisadora da Uern, Josineide Silveira.

De acordo com o autor do livro, a vontade de escrever sobre a vida de padre Canindé surgiu das muitas histórias que ouvia sobre o sacerdote. “Ele foi o homem que recebeu de igual para igual o mito Frei Damião em visita a Assú. Foi o responsável por diversos grupos escolares e diretor do Ginásio Pedro Amorim numa época de difícil acesso ao mundo das letras”, comentou Tállison Ferreira.

De acordo com Tállison Ferreira, o livro foi produto de dez meses de trabalho e pesquisas em diferentes fontes. 

Barragem

Padre Canindé, emocionado em grande parte da apresentação desta quarta-feira, comentou que o seu desejo nunca foi à fama ou riqueza material. Aproveitou, também, para esclarecer pontos importantes sobre o seu posicionamento a respeito da construção da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves. “Nunca desejei ou almejei fama. Nasci, cresci e irei morrer pobre. Sobre as histórias da Barragem, sempre lutei em favor dos pobres e menos favorecidos. Não fui contra o desenvolvimento que ela trouxe, mas desejava que esse salto de tecnologia andasse aliado aos interesses da grande maioria e não de uma pequena casta. Eu era contra as injustiças cometidas contra o povo pobre que era obrigado a deixar suas casas sem ter para onde ir e nem recebia a indenização obrigatória”, finalizou.

SEACOM/ Assessoria de Imprensa - PMA

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