O Castelão, em Fortaleza, foi o primeiro estádio a ser entregue para a Copa das Confederações do ano passado, meses antes da competição, dentro dos prazos estabelecidos pela Fifa. Conforme o comando da entidade tanto repete, porém, arena pronta não é sinônimo de trabalho encerrado. Mesmo com um estádio moderno e confortável, Fortaleza não agradou totalmente no ensaio geral para o Mundial, em 2013. Ao redor do estádio, obras inacabadas e infraestrutura deficiente prejudicaram a avaliação da cidade-sede entre os torcedores. O governo do Estado, responsável pela construção da arena, fez a parte dele, mas a prefeitura atrasou os projetos que estavam sob sua alçada – no fim da gestão da petista Luizianne Lins, na virada para 2013, a principal avenida de acesso ao estádio tinha só 2% dos trabalhos executados.
Um ano depois, enfim é possível dizer que Fortaleza está pronta para uma Copa do Mundo – mesmo com poucas opções de transporte público, o fluxo de carros, ônibus e torcedores ao redor do estádio foi transformado pela conclusão do projeto viário idealizado para a região. No lugar dos tapumes e tratores, há vias amplas, com trânsito organizado. O acabamento das calçadas, que estava em condição sofrível, foi enfim concluído. E o próprio Castelão melhorou seus serviços: com mais tempo para aperfeiçoar seu funcionamento e resolver as pequenas falhas, os torcedores encontraram um estádio mais preparado e testado – como deveria ter acontecido com todos os outros onze palcos do Mundial.
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